Professor/Formador: Alicio Schiestel
Dia 18 de abril de 2009 (8h)
O professor/formador Alício iniciou dando as boas vindas e explicando os pontos positivos do Gestar II. Apresentou um vídeo/filme “O Gladiador” que explica que a vida é uma sucessão de batalhas, lutas e vitórias. “Viver é também estar preparado para coisas difíceis.” O Vídeo teve o objetivo de discutir as diversas linguagens que forma um todo (som, imagens, texto escrito e oral...). Após discussão, cada aluno/professor se apresentou dizendo onde trabalha, como ficou sabendo do curso, o que espera entroncar no GESTAR II, quais as dificuldades de lecionar a disciplina de Língua Portuguesa... Foi um momento descontraído e muito rico de trocas, até porque professores de LP adoram falar.
O professor/formador explicou a razão da Oficina nº1 “Gêneros Textuais”.
Com a auxílio do data show o professor/formador Alicio explicou a importância de trabalhar os diversos gêneros (tipos) de texto no contexto escolar. Para construirmos textos coerentes e verificarmos o que faz a coerência de um texto, abordamos os seguintes assuntos:
Conhecimento lingüístico;
Conhecimento de mundo;
Conhecimento partilhado;
Focalização;
Inferências;
Informatividade;
Intencionalidade;
Situacionalidade (contexto);
Aspectos pragmáticas
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Relevância.
Ficou como atividades de casa o resumo do caderno do aluno, fazer a uma autobiografia, e trabalhar a biografia com os alunos.
Dia 18 de abril de 2009 (8h)
O professor/formador Alício iniciou dando as boas vindas e explicando os pontos positivos do Gestar II. Apresentou um vídeo/filme “O Gladiador” que explica que a vida é uma sucessão de batalhas, lutas e vitórias. “Viver é também estar preparado para coisas difíceis.” O Vídeo teve o objetivo de discutir as diversas linguagens que forma um todo (som, imagens, texto escrito e oral...). Após discussão, cada aluno/professor se apresentou dizendo onde trabalha, como ficou sabendo do curso, o que espera entroncar no GESTAR II, quais as dificuldades de lecionar a disciplina de Língua Portuguesa... Foi um momento descontraído e muito rico de trocas, até porque professores de LP adoram falar.
O professor/formador explicou a razão da Oficina nº1 “Gêneros Textuais”.
Com a auxílio do data show o professor/formador Alicio explicou a importância de trabalhar os diversos gêneros (tipos) de texto no contexto escolar. Para construirmos textos coerentes e verificarmos o que faz a coerência de um texto, abordamos os seguintes assuntos:
Conhecimento lingüístico;
Conhecimento de mundo;
Conhecimento partilhado;
Focalização;
Inferências;
Informatividade;
Intencionalidade;
Situacionalidade (contexto);
Aspectos pragmáticas
Intencionalidade;
Intertextualidade;
Relevância.
Ficou como atividades de casa o resumo do caderno do aluno, fazer a uma autobiografia, e trabalhar a biografia com os alunos.
Dia 16 de maio de 2009 (8h)
O encontro deu-se com a leitura do texto “A cegueira do amor” que o professor/formador trouxe como introdução. O professor/formador fez uma breve retrospectiva do encontro anterior, após foi trabalhado a Relevância, através do texto “Moscas e abelhas”.
Num segundo momento, com o objetivo de trabalhar o gênero poético, o professor/formador entregou uma balinha (muito gostosa, por sinal) com um bilhete contendo uma palavra (cada um recebeu uma palavra diferente, por exemplo: vento, amor, paixão, céu, lua, estrela, mar ...). Cada aluno/cursista escreveu algo sobre a palavra de acordo com o seu “estado de espírito” do momento sendo um “eu lírico”. Não precisava ser uma poesia, poderia ser um verso ou uma estrofe. Mas saiu cada coisa linda. Cada um apresentava e debatíamos se outro aluno/cursista havia compreendido como estava o estado emocional daquele colega, sempre reavisando entre um e outro. Após, em grupo de três, os alunos/cursistas juntaram as partes (sem fazer grandes alterações) para formar uma única poesia. Descobrimos neste momento que somos verdadeiros poetas intrínsecos, saiu cada coisa linda. No grande grupo foi debatido o que havia de coerência, de significado e os diferentes significados. Através de um texto/música - “O Vento”, interpretada por Zé Ramalho - trabalhamos em grupo (3 grupos) adaptando e transformando formando um grande poema. Os grupos fizeram a exposição das criações explicitando as inferências que haviam posto no texto.
O professor/formador entregou um novo texto, “A casa de Eduardo”. Após leitura do texto dividiu-se a sala em 4 grupos. Cada equipe fez uma nova estrutura para este texto que só serviu de base. O primeiro grupo fez um Plano de Roubo, o segundo uma reportagem policial sobre o assalto a casa. O terceiro um diálogo preparatório para o assalto “a dita casa” (por telefone), utilizando linguagem coloquial e gírias. O quarto criou uma crônica. Os alunos/cursistas apresentaram e se divertiram muito. Muito legal este trabalho! Valeu!
12h almoço.
Às 13h, começamos a assistir ao filme “Narradores de Javé”.
Com o término do filme fizemos a análise crítica deste com a participação de todos.
Em seguida fez-se a entrega de material conceituando portfólio. Discutimos o que é e como fazer um portfólio.
Trabalhamos o texto “O Gari” com a intencionalidade de fazer intertextualidade com a história da Cinderela.
Deveres e atividades para ser feitas em casa: Plano de aula com filme e trazer uma atividade desenvolvida com os alunos de cada aluno/cursista da TP 3.
30 de maio de 2009 (8h)
Socialização das atividades. Incrível! Cada coisa legal que saiu dos alunos dos alunos/cursistas e da criatividade destes. Foi muito rico o momento de troca, uns querendo saber do outros detalhes porque também irão fazer com os seus alunos de sala. Depois assistimos um pequeno vídeo sobre o conhecimento (propaganda da TIM). Reforma Ortográfica x necessidade econômica, giro na economia de trilhões de reais. A população está atenta as mudanças. Assistimos ao vídeo sobre a reforma ortográfica que passava na TV no final do ano de 2008, aqui em Santa Catarina, após as enchentes. Apresentação do Grump-Orlando (tira/HQ) – leitura dramática – tema: Reforma Ortográfica. Depois o Slide da R.O. “Bagunça organizada”. Neste Slide vimos as novas regras e seus exemplos. Em seguida fizemos a leitura do texto da professora Helena, da UNERJ, “Importância da reforma”. O maior número de dúvidas foi sobre o hífen.O professor/formador entregou material fotocopiado para fazermos exercícios e assim, praticarmos as novas regras ortográficas. Fizemos alguns em grupo outros individualmente, depois corrigimos.
12h almoço.
Às 13h, começamos com a presença da coordenadora Mari, que ficou na turma e ouviu os resultados dos trabalhos realizados durante a semana com alunos nas escolas pelos alunos/cursistas. Segue alguns trabalhos realizados e socializados:
Poesia e história da casa de Eduardo;
Resenha crítica;
Jornal;
Conto x intertextualidade;
A Cigarra e a Formiga – fábula;
A Cigarra e a formiga – acróstico, HQ, parodia, cantaram a música (gaitas e violões) e trabalharam a quadrinha (poema);
Cartazes com descrição de uma cena de filme;
Música x palavras e versos de várias músicas e versões da fábula A Cigarra e a Formiga – a Cigarra e a Formiga produziram sua própria fábula.
Em seguida tivemos orientações para o projeto, ficando como atividade trazer um pré-projeto para o próximo encontro.
Para finalizar o professor/formador entregou o texto “Compra de Mercadorias”, para a realização de uma dinâmica de verdadeiro ou falso. Foi muito divertido, pois era difícil de acertar pela ambigüidade do texto.
06 de junho de 2009 (8h)
De início retomamos o texto “Compra de Mercadorias” que é totalmente ambíguo. Procuramos reescrevê-lo de maneira a acabar com as ambigüidades.
À medida que os grupos foram terminando o professor/formador iniciou a distribuição dos materiais para a próxima atividade. Para finalizar a dinâmica, as equipes leram os textos para o grande grupo. As diversas conclusões geram bastante polêmica acerca dos eventuais desfechos encontrados.
O professor/formador deu as orientações sobre a elaboração do projeto após o intervalo. Fomos apresentados à leitura de diversos textos e ficou claro que ler diversos gêneros textuais é uma necessidade premente. Tivemos neste momento:
Uma dinâmica com imagens;
Textos visuais;
Leitura de mundo;
Relacionar um insight com sua realidade;
Criar links;
Criar relações para sermos e fazermos dos alunos uma “máquina de ler o mundo”
No detalhamento de como construir o projeto, abordamos;
Discussão sobre avaliação;
O papel do professor e do aluno no processo de aprendizagem;
Quais os objetivos a serem atingidos com o projeto?;
Quais os argumentos para lecionar/socializar determinado conteúdo?;
O que se busca atingir com o determinado tema?.
Em seguida começamos a trabalhar a leitura, não apenas de palavras, mas também de imagens e símbolos. A leitura não atrai os estudantes porque eles não conseguem criar imagens sobre o texto que esta sendo lido, concluímos.
Intervalo para o almoço das 12h às 13h.
Voltando do almoço estudamos como usar fotografias para criar uma leitura nova de mundo. O professor/formador nos apresentou diversas fotografias. Muito interessante esta discussão.
Foram apresentadas duas fotografias em especial: uma “arrumada”, “posada”, de uma família nobre e feliz, e a outra é uma foto diferente, tirada em um cenário mais natural, sem tanto glamour, mas também de uma família (bem humilde, “tipo da favela”). O debate que se seguiu foi intensa e bastante produtiva.
O professor/formador nos levou a ter uma mudança de foco, apresentando problemas relacionados com uma grande dependência do mundo individual e virtual. A presença maciça do imediatismo na prática docente. Nossa tendência a buscar resultados imediatos, além de não estarmos acostumados a fazer planejamentos a longo prazo. Os professores/alunos foram instigados a buscar novas formas de se fazer a leitura/interpretação da leitura. Romper o paradigma de que a leitura é feita apenas através dos livros. De fato, a leitura não é uma e sim várias.
Foi apresentado várias obras de arte, de artistas renomados, no data show, para vermos e mostrarmos as possíveis leituras a ser feitas. A essência do ser humano não muda, apenas muda o meio de se manifestar essa essência.
Vimos a possibilidade de fazer leituras através da música. Do mesmo modo que outros tipos de literatura a música tem diversas interpretações e a música é boa ou ruim dependendo de cada um e de sua leitura. Em fim, a interpretação de diversas obras, nos leva a diversas leituras.
O professor/formador distribuiu um material composto com imagens, texto/imagens (concretismo), poema, música, texto teatral, texto narrativo, charge, Cartum ...(vale salientar que praticamente tudo foi tirado da TP4) e questões pertinentes ao papel do educador. As perguntas dos textos e a leitura destes devem ser respondidas e compartilhadas com o grande grupo.
Cada grupo deve apresentar uma atividade através do concretismo ou de outra forma de linguagem mais visual.
O fechamento constitui-se de uma série de atividades a ser desenvolvida com os alunos de sala de aula de dada cursista e que devem ser apresentadas no próximo encontro. Atividades estas que consistem na construção de novos textos a partir de imagens literárias diferentes. O encontro foi um sucesso!